segunda-feira, 14 de setembro de 2015

O Fariseu e o Publicano



Parábola do fariseu e do publicano

"Subiram dois homens ao templo para orar: um fariseu, e outro publicano.
O fariseu, posto em pé, orava dentro de si desta forma: Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, que são ladrões, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano;
jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
O publicano, porém, estando a alguma distância, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim pecador.
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta, será humilhado; mas o que se humilha, será exaltado." Lucas 18:10-14


Em todas as passagens do Evangelho, há sempre referência de que o Mestre Maior, Jesus de Nazaré, tinha por hábito a oração.
Alguns poderiam pensar: - Mas, porquê? Sendo Ele filho de Deus, já não estaria conectado com a divindade?

Jesus, em Seu Ministério, veio nos ensinar como se aproximar do Pai, respeitar o próximo e amar verdadeiramente: sem egoísmo.
"Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim revogar, mas cumprir. Mateus 5:17"
Em suas passagens, não eram raras as vezes que se afastava dos seus discípulos, isolava-se e orava. Orava para se preparar para a jornada que iria seguir, orava para manter uma ponte constante com as instruções oriundas dos céus, orava por que amava e ama a Deus imensamente.

Então, voltando a parábola citada acima, a forma que devemos orar deve ser feita como Jesus fazia: sem exibições, sem arrogância, sem ostentação. Pois o Pai, que está nos céus, antes de tudo, vê o nosso coração, olha as nossas necessidades e conhece-nos na essência.

Alguém poderia dizer: - Mas se Ele é onisciente, ou seja, sabe de tudo, porquê eu deveria orar?
Simples: devemos nos conectar com a frequência superior, devemos ser pró-ativos quanto a nossa evolução espiritual, sabedores de nossas necessidades, exercitarmos a humildade, aceitando os nossos defeitos e levantando para saná-los quantas vezes forem possíveis. Pois o amor do Altíssimo é tão infinito que nos dá inúmeras oportunidades para que, em um futuro, próximo ou não, voltemos aos Seus braços tal qual fez o filho pródigo. (Lc 15:11-32)

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